Um coração que sofre
No desejo absoluto
Entrego o coração
Na mais triste desilusão
Mergulhar de cabeça nunca é bom.
Nem tudo são flores
Existem desamores
Nem tudo é como gostaríamos que fosse
O ideal é estar fora dessa fossa.
Flores despedaçadas no jardim
É como anda o coração
Frio e quase sem vida
Na mais sórdida solidão.
Quando o coração se entristece
Pede para que todo sofrimento cesse
Vai deixando pedaços pela vida
Cheio de agonia.
Ao coração me dirijo
No mais profundo do ser
Quem um dia amou
Hoje, somente sofre.
Carlos de Campos
Carlos de Campos nasceu em Biritiba Mirim, São Paulo, em 1980. Apaixonado por Poetrix. Em 2017, começou a escrever seus versos nas redes sociais, expressando-se de maneira profunda, em reflexões e observações sobre a condição humana, entre outras; analisando sua organização, atuação e intempéries emocionais, de forma leve, porém, concisa e incisiva. Não se deixando condicionar por padrões, investigando, atentamente, os recônditos mais conflitantes da existência e expressando-os, poeticamente, através do seu minucioso olhar.
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