No auge da planície
Nu
Estou na vida
No último grito da alma
Procurando por um refúgio seguro.
Por quem ?
Imploro na escuridão do sótão
De um existir de poucos encantos
Sou a ilusão da beleza.
Íngreme é a montanha
Redireciono o meu caminho
Apesar das mudanças, continuo seguindo
Vencer, porém, pelo custo da estratégia certa.
Estou plenamente decidido
Superar todas as aberrações
Enquanto vou reaprendendo a ser quem não sou
Sendo um ser humano, quem sabe.
Estou resistindo
Porém, deturpando o significado da escolha que fiz
Mentindo enquanto me escondo
Deixando um lastro de rancor incompreensível.
No ambiente, existe muito medo
Indicam as evidências de um sequestro
Diante de um existir não existido.

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