Ramera
Déjame en paz
Sin que yo tenga que rogar
El día me atropella
Y vivir es una lucha perdida.
Mi pálido deseo
es una mosca inquieta
que, desilusionada, vive en la penumbra
harta de su propio hastío.
Mi historia es una obra mal escrita
Pendiente de otras interpretaciones
Excepto la mía.
No hay exilio más cruel que la vida misma
Contra los hechos y factores, sólo nos queda la sumisión
Somos como rameras en manos del sistema delincuente.
Carlos de Campos nasceu em Biritiba Mirim, São Paulo, em 1980. Apaixonado por Poetrix. Em 2017, começou a escrever seus versos nas redes sociais, expressando-se de maneira profunda, em reflexões e observações sobre a condição humana, entre outras; analisando sua organização, atuação e intempéries emocionais, de forma leve, porém, concisa e incisiva. Não se deixando condicionar por padrões, investigando, atentamente, os recônditos mais conflitantes da existência e expressando-os, poeticamente, através do seu minucioso olhar.
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